Uma estratégia de storytelling bem-sucedida começa com uma compreensão clara do público alvo, da mensagem que queremos transmitir e do objetivo que queremos atingir. Por exemplo, uma marca que procura aumentar as vendas e conversões deve focar-se em histórias que destaquem os benefícios do produto, enquanto uma marca que pretende reforçar a notoriedade deve apostar em histórias que reflitam os seus valores e missão.
Como executar uma estratégia de conversão?
Com base na minha experiência, pude assistir a como marcas que alinham a mensagem com uma estratégia de storytelling bem executada conseguem excelentes resultados. Por exemplo, enquanto copywriter de uma campanha para o MB WAY, cujo principal objetivo era incentivar pessoas com um determinado perfil a agir e apresentarmo-nos como solução para os seus problemas, tínhamos o desafio de apresentar razões para que as pessoas começassem a usar o MB WAY, incentivando-as a integrá-lo nas suas compras do dia a dia.
Mas como mostrar às pessoas que o MB WAY é exatamente o que precisam? Através de propostas de valor que evidenciam os benefícios do produto. O que fizemos? Reunimos as cinco funcionalidades chave do MB WAY (as tais “razões para usar”) e distribuímo-las por diferentes criativos, sempre com a assinatura “Tu não precisas de razões. Precisas de MB WAY”. Porque, no fundo, o que as pessoas procuram é algo tangível, que lhes facilite o quotidiano. E por mais razões que lhes déssemos, só iriam mesmo sentir a diferença se utilizassem o MB WAY para simplificar pagamentos, obter descontos e cashback em várias lojas do país, poupar dinheiro ou até contribuir para a preservação do planeta, reduzindo o uso de papel. Ou seja, mostrámos às pessoas que a missão do MB WAY é ser um aliado digital do dia a dia.
Como executar uma estratégia de notoriedade?
Por outro lado, um ótimo exemplo de um cliente onde desenvolvemos uma campanha de notoriedade foi Casas da Quinta de Cima. Aqui, o foco foi escrever narrativas que captassem a essência dos valores e missão do boutique hotel, com o objetivo de inspirar e encantar através do storytelling para que as pessoas se imaginassem naquele cenário. O que realmente importa é estar no top of mind do público, para que, quando estiverem prontos para marcar férias, pensem imediatamente na marca e sintam curiosidade em saber mais sobre o boutique hotel. Mostrámos, assim, que a missão da Casas da Quinta de Cima é ser um refúgio onde se pode relaxar e recarregar energias.
Storytelling emocional vs. racional
Um storytelling eficaz equilibra emoção e razão, como vimos nos exemplos anteriores. Despertar emoções ajuda a criar uma ligação imediata, mas fornecer argumentos racionais é fundamental para consolidar a decisão de compra. Em setores como a tecnologia (por exemplo, apps como o MB WAY), onde a lógica tem um peso importante nas decisões financeiras, o storytelling pode centrar-se em como o produto resolve problemas específicos.
Como o storytelling gera conversões
Ao construir uma narrativa envolvente, as marcas conseguem guiar os consumidores desde a fase de notoriedade até à conversão (seja ela um download ou um pagamento). Quando bem feito, o storytelling cria uma experiência que facilita o processo de decisão, ao ligar as emoções do público aos benefícios concretos do produto ou serviço. Por fim, a análise de dados ajuda a alinhar a estratégia, garantindo que o storytelling continua a entregar resultados consistentes.
Lembre-se: a chave está em construir uma história com propósito. Para isso, é essencial compreender as dificuldades do nosso público e apresentar soluções reais. Pois o nosso sucesso mede-se através do número de conversões que conseguimos gerar e, só cumprindo estes passos, estaremos no bom caminho.