Bem-estar organizacional: estratégia para otimizar resultados e definir o sucesso
No mundo atual, muito se tem falado no conceito de bem-estar organizacional. Principalmente, pois é a partir de um ambiente de trabalho saudável que se colhe bons frutos para a organização. Estudos indicam que o clima na empresa afeta a saúde do colaborador e a sua produtividade, interferindo no alcance das metas delineadas e na qualidade do que é produzido.
Desta maneira, investir no bem-estar dos stakeholders internos de uma empresa, tornou-se num dos pilares principais para a sustentabilidade de qualquer negócio. Cada vez mais é dado como adquirido que, para o crescimento constante e sólido de uma organização, é imprescindível definir estratégias de desenvolvimento e de garantia ao bem-estar dos seus funcionários.
Na comunicação organizacional há muito que existe a perceção da necessidade de tornar os funcionários influentes, integrados e informados do que acontece na empresa, fazendo-os sentir parte dela. É desta forma que é gerida a entrada e saída de informações e se estabelecem os canais que possibilitam o relacionamento ágil e transparente da Gestão de Topo e da liderança intermédia com o seu público interno. É também a comunicação interna que viabiliza o conhecimento prévio das opiniões e aspirações dos colaboradores, facilitando a criação de mecanismos capazes de avaliar a satisfação e de fomentar a motivação, agregando valor acrescentado às atividades das organizações.
Para alcançar o sucesso nessa missão, a organização precisa de criar políticas que apoiem o colaborador profissionalmente, apostando em medidas de promoção à saúde física e mental.
Mas, afinal, qual é o segredo das empresas que garantem o bem-estar organizacional?
Neste artigo destacaremos 4 estratégias de negócio que visam um ambiente corporativo saudável e empreendedor e, por sua vez, permitem o bem-estar organizacional:
- Bem-estar organizacional associado à qualidade de vida
Empresas alinhadas ao mercado e atentas às mudanças no mundo corporativo já sabem: não há como garantir a continuidade dos negócios sem investir na qualidade de vida dos colaboradores. Mais do que criar oportunidades de crescimento profissional, é preciso compreender o colaborador como um ser humano que tem necessidades físicas e emocionais.
O ponto central é humanizar as relações de trabalho para que seja possível equilibrar a vida pessoal e profissional. O tempo que se passa no ambiente organizacional é extenso, logo, é fundamental, especialmente para as lideranças, relacionar o desempenho com o bem-estar das pessoas. Bom senso e flexibilidade são duas palavras-chave para criar um cenário agradável e saudável para todos.
- Benefícios e incentivos
Valorizar o bem-estar organizacional passa, necessariamente, pela criação de programas que dão suporte aos funcionários, com benefícios e incentivos. E esse é um investimento de tempo e dinheiro, com retorno garantido.
Assim, projetos de incentivo à saúde têm sido um diferencial nas organizações. Oferecer seguros médicos privados, assistência médica, e iniciativas que possibilitem o acesso à prática de desporto, por exemplo, fazem muita diferença na qualidade de vida e consequente performance dos colaboradores. E os efeitos desses benefícios impactarão positivamente nos resultados da organização.
É fundamental também que a organização ofereça os recursos necessários para que o colaborador se desenvolva profissionalmente e possa exercer suas atividades com excelência. Nomeadamente a realização de cursos, formações, workshops, conferências, entre outros. Além, claro, de uma atribuição justa de salários. Algumas empresas, têm apostado também em horários mais flexíveis e um regime de home office ou até híbrido – (sistema que conjuga um regime tanto de teletrabalho como presencial) – como um incentivo a um maior “work life balance” dos funcionários.
- Valorização dos colaboradores
As Empresas que figuram nas listas de melhores lugares para se trabalhar mantêm um diálogo aberto com os colaboradores. Afinal, só desta maneira é possível compreender quais as suas necessidades individuais e das equipas e, nessa base, estabelecer as melhores estratégias de evolução.
Os canais de comunicação interna (físicos e virtuais, sigilosos ou abertos) e as pesquisas de clima também são importantes. Estas ferramentas devem ser bem planeadas pois são as portas de entrada para a opinião dos colaboradores e podem dar origem a ações consistentes. É vital que as lideranças ponham estas ações em prática, mostrando-se recetivos à divergência de opiniões porque com isso, cria-se uma relação de confiança com os funcionários, baseada em transparência e respeito – essa é também uma forma de valorizar os profissionais da empresa.
- Flexibilidade organizacional
Para proporcionar o bem-estar no trabalho, é interessante ser flexível, ou seja, balancear os resultados numéricos ou com base na performance de cada colaborador, com alguns momentos de descontração e relaxamento. Como o ser humano necessita de repouso, e cada pessoa tem suas próprias peculiaridades, é importante procurar equilibrar as coisas. Mas é preciso ter cuidado em como e quando proporcionar essa flexibilidade para não permitir que alguns abusem ou caiam na ociosidade. Essa flexibilidade não pode prejudicar a produtividade ou entrar em conflito com as metas e os objetivos da empresa.
Tenha em mente que colaboradores satisfeitos são mais produtivos e que, para garantir essa motivação, é preciso criar condições propícias a melhorias. Quando um funcionário se sente apoiado pela sua própria empresa e vê nela uma perspetiva de desenvolvimento e crescimento no futuro, a sua motivação nas tarefas corporativas diárias e a sua felicidade aumentam.
Em suma, lembre-se sempre: alcançar o bem-estar organizacional é um trabalho intenso e só pode ser bem-sucedido, quando existe uma forte cooperação entre chefias e colaboradores.
Leia mais sobre estes temas aqui: https://www.aon.com/portugal/observatorio/artigos/como_promover_o_bem-estar_dos_colaboradores.jsp
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