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Qual a diferença entre bitmap e vetores?

Já lhe aconteceu imprimir um trabalho e ele ficar demasiado pequeno, ou mesmo tentar ampliar uma imagem e a mesma ficar com aspeto de um mosaico de azulejos? Ou digitalizar uma imagem para colocar num site e o scanner ficar horas a processar a imagem ora fica pequena, ora fica pesada…? E porque é que aparecem estes problemas e não os conseguimos entender? Qual a diferença entre bitmap e vetores?
A solução é simples: Existe regras e diferenças entre o “Mundo Digital e o Material”.
Por Mundo ou Ambiente Material podemos entender todo o meio exterior ao computador onde nos relacionamos com as imagens, seja uma fotografia, uma brochura, um folheto ou mesmo uma publicação de jornal. Neste ambiente, as características são nos mais familiares – como por exemplo as unidades de medida são centímetros ou milímetros.
Por oposição, o Ambiente Digital limita-se à imagem dentro do computador, sendo que obedecerá a regras distintas que não serão tão próximas da nossa experiência quotidiana.
O primeiro conceito a entender é a diferença entre: Mapa de Bits e Vetorial.

MAPA DE BITS E VETORIAL

 

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 width=1. Imagem Mapa de bits: A imagem Mapa de Bits é também conhecida por raster ou bitmap e são imagens construídas a partir de uma coleção de pontos individuais. Como o próprio nome indica, o mapa de bits é a reprodução gráfica (mapa) das variações possíveis nas unidades de memória do computador (bits). O bit é a unidade mínima da memória do computador. É ele quem define o comportamento binário do ambiente digital através de dois valores possíveis: um (ativo) e zero (desativo),
Ao observamos uma imagem torna-se mais simples de entender. Por exemplo: um círculo preto sobre um fundo branco; como o bit pode variar entre o 1 e o 0, transforma-se essa informação numérica em informação cromática. A alternância de pontos pretos e brancos, em função da alternância de bits ativo e desativo, constrói uma coleção de pontos com duas cores diferentes.

2. Imagem Vetorial: Ao contrário da imagem mapa de bits, na Imagem Vetorial a criação de formas e objetos não é feita pela junção de unidades pontuais.

 width=Observe a imagem: O mapa de bits em baixo e a imagem vetorial em cima. Podemos utilizar a metáfora do mosaico para a imagem mapa de bits e uma forma desenhada com arame para a imagem vetorial.
Na imagem vetorial, não existe a coleção de pontos, mas um vetor que desenha pontos, linhas e polígonos que são codificadas e armazenadas como uma coleção de coordenadas x, y e z. São as variações de valores destas coordenadas que irão construir determinado objeto e posicioná-lo em determinado espaço.
A quantos Bits corresponde um Megabyte?

1 Byte = 8 Bits
1 Kilobyte (Kb) = 1024 Bytes
1 Megabyte (Mb) = 1024 Kb ou 1048576 Bytes
1 Gigabyte (Gb) = 1024 Mb ou 1048576 Kb
1 Terabyte (Tb) = 1024 Gb ou 1048576 Mb
1 Petabyte (Pb) = 1024 Tb ou 1048576 Gb

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Agora que já foram apresentadas as diferenças entre os dois tipos de representações digitais de edição de imagem, vamos aprofundar as características da imagem mapa de bits. Quais os pontos que constroiem uma imagem mapa de bits?

IMAGEM MAPA DE BITS

O PIXEL: A unidade mínima de construção da imagem digital é o Pixel (junção de Picture e Element). O pixel é nada mais do que a representação gráfica da variação do bit, apresenta-se sob a forma de um quadrado e é indivisível. Assim, todas as imagens mapa de bits são construídas por píxeis, apesar de não serem evidentes em algumas imagens.

Da mesma forma que medimos uma imagem através do centímetro no ambiente material, iremos utilizar o Pixel para a medição no ambiente digital.

Um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo que o conjunto de milhares de píxeis forma a imagem inteira.

Observe a figura:

 width=A imagem que tem 21cm x 15cm no ambiente material, quando observada no ambiente digital passará a ter 425 píxeis de altura por 595 píxeis de largura.

Todas as imagens mapa de bits contêm informações que são inerentes ao ficheiro:

A Medida Digital que corresponde ao número de píxeis na altura e largura da imagem.

Profundidade de Bits: Uma vez que o bit é binário, para que possam existir mais cores, foram colocados bits “atrás” de cada pixel. Desta forma, a profundidade de cor é o número de bits de informação de cor que estão guardados para cada pixel. Quanto maior for a profundidade de cor, maior será o número de cores possíveis e logo maior será a aproximação da cor do pixel à cor real. Ou seja: se temos quatro cores, é porque são possíveis quatro combinações diferentes entre os dois bits (1/1, 1/0, 0/0 e 0/1).

Quantidade de Bits – é a memória ocupada por um ficheiro. Se um ficheiro mapa de bits é constituído por píxeis que variam em função de bits e se esses bits são a unidade de medida do computador, para calcular a memória ocupada faremos o seguinte cáclculo:

Imaginando que temos um ficheiro com:
5 píxeis de altura x 5 píxeis de largura x 8 bits de profundidade.
Se multiplicarmos a altura pela largura, teremos a quantidade total de píxeis: 5 x 5= 25 píxeis
Se multiplicarmos a quantidade total de píxeis pela quantidade de bits que há por de trás de cada pixel teremos a quantidade total de bits: 25 píxeis x 8 bits= 200 bits
Esta seria a memória ocupada pelo ficheiro, 200 bits. Uma vez que os bits são agrupados em bytes (1 byte = oito bits), podemos dizer que o ficheiro ocupa 25 bytes.

Resolução: Corresponde à relação entre o ambiente digital e material.
Para o cálculo-base da memória ocupada pelo ficheiro mapa de bits foram utilizadas as dimensões digitais e a profundidade de bits, repare que durante o cálculo nunca mencionamos a dimensão material nem a resolução do ficheiro. As imagens mapa de bits não foram criadas para serem utilizadas exclusivamente no ambiente digital (internet, sistemas multimédia…) sendo assim foi necessário criar uma relação entre estas duas medidas (material e digital) para quando se pretende transpor uma imagem de um ambiente para o outro (material para digital e vice versa). A esta relação chama-se Resolução.
A resolução tem como unidade de medida o PPI que significa “pixel per inch” – ou seja, “pixel por polegada”, que é nada mais do que a relação entre duas unidades de medida de ambiente distintos (digital e material). Esta relação determina o tamanho material do pixel. Quando dizemos que um ficheiro mapa de bits tem 15 ppi, significa que em cada polegada cabem 15 píxeis. Se aumentarmos a resolução do arquivo para 100 ppi, passaremos a ter uma polegada onde cabem 100 píxeis. Desta forma, quanto maior for a resolução, menor será a dimensão material do pixel.

TIPOS DE ARQUIVO

A forma mais simples de guardar uma imagem bitmap em ficheiro é guardar a informação pixel a pixel. No entanto, uma das questões que se coloca é a grande quantidade de informação a armazenar em ficheiro. O tamanho dos ficheiros das imagens (expresso em bytes) aumenta com o número de pixéis da imagem e com a profundidade do pixel.
No sentido de evitar imagens demasiadamente pesadas, foram criadas outras formas de gravar imagens mapa de bits. Estes formatos de imagem comprimem a informação existente na imagem, isto é, reduzem substancialmente o tamanho em bytes das imagens.
Existem duas grandes categorias de formatos de imagem: comprimidos e não comprimidos.

Nos formatos não-comprimidos, as imagens são gravadas pixel a pixel (como referido anteriormente) sem qualquer tipo de esquema para reduzir a quantidade de bytes necessários.

Nos formatos comprimidos existem, por sua vez, duas subcategorias: com perdas e sem perdas.
Nos primeiros, o termo “perdas” refere-se a perdas de informação (de pixéis) existentes na imagem original. Isto é, são removidos pixéis da imagem original. A remoção obedece a um conjunto bastante complexo de cálculos para que não sejam percetíveis as alterações em relação à imagem original. No caso em que a taxa de compressão for muito elevada poderá resultar na diminuição da qualidade da imagem. Neste formato consegue-se obter grandes reduções no tamanho ocupado pelos ficheiros.
No formato comprimido sem perdas são aplicados cálculos mais simples que não conseguem taxas de redução tão grandes quanto o anterior, mas evitam a remoção de pixéis da imagem.

A extensão .Jpeg ou .bmp é lhe familiar?
Conheça agora alguns dos formatos mais usados.

BITMAP (Windows Bit Map)– É um ficheiro de imagem gráfico que armazena os píxeis sob a forma de quadro de pontos e gerindo as cores, quer em cor verdadeira, quer graças a uma paleta indexada. É um dos mais simples formato de gráfico que foi desenvolvido pela Microsoft em parceria com a IBM (sendo o mais utilizado nas plataformas Windows e OS/2). O sufixo deste ficheiro no Windows é .bmp.

PNG – (Portable Network Graphics)– É um formato de dados utilizado para imagens, que permite comprimir sem perda de qualidade e retirar o fundo de imagens com o uso do canal alfa. É um formato válido para imagens que precisam manter 100% da qualidade para serem reutilizadas. O sufixo deste ficheiro no Windows é .png

JPEG ou JPG- (Join Photographic Expert Group). É um formato de imagem baseado numa técnica de compressão de dados que consegue reduzir o tamanho do ficheiro até 10% com uma ligeira perda de qualidade. É uma boa escolha para imagens destinadas à Internet. Quando existe uma imagem com uma definição elevada o tamanho do ficheiro continua a ser menor do que um ficheiro comprimido a LZW. O sufixo no Windows é .jpg.

PHOTOSHOP– É o formato nativo do programa Adobe Photoshop. O Photoshop suporta gestão de cores, cores de 48 bits e camadas. No Windows o seu sufixo é .psd.

GIF (Graphic Interchange Format)– É um formato de ficheiro comprimido, concebido para ser utilizado na Internet e compreendendo um conjunto standard de 216 cores. É uma boa escolha para imagens com gráficos e não para imagens fotográficas com transições de cor suaves. Pode ser comprimido sem perdas, utilizando algoritmos LZW. No Windows o seu sufixo é .gif.

Observe o quadro das diferenças:

PNG
não há perda de pixéis
permite definir a quantidade de compressão
utilizado em grafismos: logos, botões
substituto do GIF
permite transparências, mas não permite camadas
formato livre

PSD
utiliza camadas
selecções actuais
canais
transparências
path’s
guias

GIF
formato antigo
limitado em cores
permite animações
permite transparências

JPG
“elimina” pixéis não percetíveis ao olho humano
permite definir a quantidade de compressão
grande redução no tamanho de ficheiro
não permite transparências

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