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Para alguns, a arte de comunicar de forma persuasiva e eficaz através do uso da linguagem pode ser algo supérfluo, sem qualquer tipo de propósito – talvez não saibam como tirar proveito dela. Para outros, aqueles que efetivamente dominam esta arte, têm o mundo nas suas mãos. Dá-se pelo nome de retórica a arte de bem falar e, até hoje, são poucos os que compreenderam os ensinamentos lecionados por Aristóteles. Mas o que tem a retórica que ver com a escrita persuasiva?

Durante o século IV a.C., Aristóteles debruçava-se pela primeira vez sobre a coexistência da retórica e da persuasão, tentando assim estabelecer uma relação entre influência e o uso de uma linguagem eficaz e assertiva. Tomemos como exemplo os três meios de persuasão definidos por Aristóteles: Ethos – o modo como o orador influencia a audiência através da credibilidade e conhecimento adquiridos; Pathos – quando o orador apela às emoções nesta “outra face da moeda”, de modo a alterar o julgamento publico final; e por fim, Logos – é o uso do raciocínio e da razão enquanto arma argumentativa e persuasiva.

Apesar deste ensinamento emergente na primeira democracia do mundo contar com mais de 2000 anos de história e, consequentemente, ligeiras alterações na sua pura definição, é incontestável a intemporalidade e o quão coerente continua esta escola de pensamento. Afirmo isto enquanto copywriter, por sinal alguém que trabalha diariamente com a retórica Aristotélica e com todos os meios de persuasão acima explícitos na prática. No mundo do marketing digital, onde os copywriters soberanos são aqueles que dominam a retórica, é fulcral e imperativo captar a atenção do interlocutor para o nosso único objetivo – fazê-lo tomar a decisão que nós tencionamos.

Seja através do Ethos em que demonstramos o nosso entendimento especializado sobre o tema e partilhamos as soluções mais vantajosas para com o interlocutor, ou através do Pathos onde é criada uma empatia com o nosso alvo a fim de conquistarmos o nosso objetivo, a arte da escrita persuasiva está presente em tudo aquilo que vemos: desde anúncios televisivos aos mais exorbitantes outdoors que possamos encontrar.

Num breve resumo, todos os meios de persuasão que conhecemos e utilizamos hoje na prática são fruto de um pensamento teórico com 300 anos a.C., principalmente na área de Marketing cujo objetivo primordial é a persuasão do nosso público alvo. Com isto pergunto: a arte da retórica e persuasão será copywriting ou filosofia?

 

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