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Evolução do Marketing Digital

Um recente artigo do Digital Marketing Institute revelou-nos alguns factos muito interessantes sobre a evolução do marketing digital. Desde 1561, data em que o Oxford English Dictionary refere como origem das práticas de promoção de produtos no comércio, que o “Marketing” tem acompanhado lado a lado a evolução tecnológica, sendo por norma uma das primeiras áreas a ser afetada pelo seu impacto.

Vejamos, por exemplo, o salto dado na era em que surgiu o telefone (permitindo o início do telemarketing), depois a televisão, que durante muitos anos foi o grande meio de comunicação das empresas e, finalmente, a evolução tecnológica que desbloqueou uma sucessão permanente de outras milhares de evoluções: a Internet.

Ainda assim, o que devemos esperar do futuro? Segundo o estudo “Digital Skills report 2016“, cerca de 30% dos marketeers dos EUA e do Reino Unido acreditam que o seu trabalho será substituído por robots nos próximos 30 anos. Qual a sua opinião?

Seria necessário sermos videntes para conseguirmos prever a evolução do marketing digital e qual o caminho que vai seguir, mas podemos, no entanto, dar a nossa opinião e afirmar que, apesar de a  evolução tecnológica ser exponencial e  surpreender-nos de ano para ano, dificilmente os automatismos e robots conseguirão, nos próximos trinta anos, ganhar a sensibilidade do ser-humano  para atender as necessidades reais das pessoas. Sendo o centro do marketing digital a perceção do que as pessoas realmente necessitam, de forma a tornar os conteúdos e processos cada vez mais relevantes, consideramos que o ser humano terá sempre um papel fundamental na Gestão do Marketing Digital das empresas. Adicionalmente, o crescente número de ferramentas e funcionalidades só ajudará a crescer a importância do Marketing Digital nas empresas, o que por sua vez aumentará o número de pessoas necessárias para as gerir.

A Era da Internet

Apesar de a entrada dos primeiros PC’s em cena ter tido um grande impacto na evolução do marketing digital, sobretudo no que toca à comunicação impressa, foi a Internet, criada em 1991 por  Tim Berners-Lee, que se tornou no grande marco histórico da evolução do Marketing Digital.

Com o rápido aumento de utilizadores e de websites, surgiu a necessidade de encontrar tais websites, dando origem aos primeiros motores de busca: O Yahoo! (1995) e o Google (1997), bem como aos primeiros “mercados online” como a Amazon (1994) e a eBay (1995).

Após a apresentação dos sites em rankings nos motores de pesquisa surgiu instantaneamente a necessidade de posicioná-los em primeiro lugar, pelo que o Search Engine Optimization  (SEO”) é uma ferramenta utilizada desde os anos noventa, ainda se que utilizassem técnicas menos complexas e menos exigentes do que as existentes hoje em dia.

O e-mail teve também um crescimento exponencial, e tornou-se a nova ferramenta de comunicação, a par da televisão, rádio e anúncios impressos, além de se ter tornado numa das mais indispensáveis ferramentas de trabalho no mundo.

Leia também o artigo: “Fazer magia com as palavras

“Big Data”

Big Data é o termo utilizado descrever o período que se seguiu ao “boom” inicial da Internet. Com o aumento do número de utilizadores e com ferramentas digitais cada vez mais robustas, começou a crescer também a quantidade de informação que se gerava através de toda a interação diária com a Internet. A esta informação deu-se o nome de “Big Data”. Além de ser realmente colossal, durante muitos anos nada se conseguiu fazer com a informação que era captada na internet. Ainda mais informação sobre comportamentos das pessoas, interesses e dados demográficos foi gerada com o aparecimento das Redes Sociais: LinkedIn (2002), Myspace (2003), Facebook (2004) e Twitter (2007).

Apenas uns anos mais tarde, depois do aparecimento das primeiras redes sociais, os marketeers conseguiram, finalmente, tirar proveito desta Big Data. . Ao longo da primeira década do ano 2000, passou a ser possível, por um lado, tornar a experiência dos utilizadores cada vez mais relevante nas plataformas que utilizavam, adaptando-as automaticamente às preferências e comportamentos de cada utilizador, e, por outro lado, rentabilizar de forma cada vez mais eficiente o investimento feito em publicidade, com campanhas mais segmentadas para os públicos-alvo perfeitos. Desta forma, passou a ser possível encontrar potenciais clientes que iriam, com maior probabilidade, efetuar num dia uma compra do produto, sem termos de comunicar massivamente para milhões de pessoas na TV ou Rádio, gastando milhares de euros. A publicidade passou a ser direcionada exclusivamente para as pessoas certas, reduzindo brutalmente os custos em meios.

“Smartphones”

 Foi com o aparecimento dos primeiros “smartphones” ou “telefones inteligentes”, e mais concretamente com o aparecimento do iPhone, que a evolução da Internet deu um salto maior do que alguma vez já tinha dado.

Neste momento, as pessoas deixaram de estar “presas” à sua casa ou escritório e passaram a poder aceder e a partilhar toda a informação em tempo real e a usufruir demais e mais ferramentas e funcionalidades, nunca antes vistas.

Os marketeers puderam finalmente começar a fazer campanhas altamente relevantes com base na localização onde as pessoas estão e não só com base onde as pessoas viviam ou trabalhavam.

Rapidamente surgiu toda uma nova economia: as “App Stores” ou “lojas de aplicações” onde o comum dos mortais passou a poder adquirir qualquer aplicação existente no mundo, com as mais variadas aplicabilidades, apenas à distância de um clique…. ou melhor… de uma “dedada”.

 Transparência

A informação está agora em todo o lado, mais viva e acessível do que nunca! Os consumidores são cada vez mais inteligentes e exigentes, o que obriga a uma mudança total do “chip” utilizado pelo marketing até há uns anos atrás. Citando o vice-presidente da Unilever: “O Marketing servia para criar e vender um mito, agora passou a servir para encontrar a verdade e  partilhá-la.”

O novo consumidor mais exigente deu lugar a um novo conceito: o “ZMOT” (“Zero Moment of Truth”). Este é o momento do processo de decisão de compra, que antigamente começava pelo estímulo inicial de uma marca através da sua montra (por exemplo), e que agora começa com o consumidor a informar-se e a comparar produtos, antes mesmo de se deslocar à loja.

Esta situação traz a necessidade de uma transparência absoluta pois, no limite, as marcas nunca mais conseguirão ocultar nada dos seus potenciais clientes.

Personalização

Tal como explicado acima, os novos consumidores exigem cada vez mais relevância nos conteúdos que recebem das marcas e a personalização desses conteúdos é um dos principais fatores que influenciam a diretamente a satisfação dos utilizadores de Internet nos dias de hoje.

Para conseguir elevados níveis de satisfação, recorrendo ao Marketing Digital, as marcas devem recorrer ao Big Data que têm sobre os seus consumidores, de forma a garantir que a informação prestada vai exatamente de encontro à informação que eles precisam.

Ainda assim, a melhor forma de personalizarmos um conteúdo para quem nos segue na Internet ou nas Redes Sociais é potenciarmos os nossos próprios conteúdos. Em marketing chamamos “User Generated Contents” aos conteúdos partilhados pelos utilizadores sobre a marca ou sobre temas associados ao posicionamento. Uma estratégia de marketing que tenha como pilar o incentivo à partilha destes conteúdos e a potenciação do mesmo através de conceitos inovadores e impactantes, irá ganhar com mais força o “good will” ou “boa vontade” dos seus seguidores através da autenticidade que estes conteúdos transmitem. Adicionalmente, estamos a destacar individualmente, perante a toda a comunidade da marca, cada um dos nossos seguidores. Isto, na era da partilha e destaque nas redes sociais, é algo altamente valorizado.

 Marketing Ágil

Numa era onde os marketeers têm ao seu dispor milhares de ferramentas de análise dos seus resultados, é crucial saber utilizá-las estrategicamente e conseguir medir, da forma mais eficiente possível, todas as métricas existentes. A isto chamamos marketing ágil.

No final do dia, devemos tentar compreender que todas as métricas de marketing digital só são relevantes se, concluída a estratégia, tais métricas se traduzirem no cumprimento de um único resultado final: o aumento das vendas!

Para tal, deverão ser definidos objetivos específicos para cada investimento em Marketing Digital, consoante o momento do processo de decisão de compra em que cada uma das iniciativas irá impactar o seu público alvo. Apenas dessa forma conseguiremos analisar o respetivo ROI de cada campanha e, no final do dia, comparar com o crescimento da empresa e analisar o ROI global do investimento em Marketing Digital.

E o que virá a seguir? Quais as suas previsões sobre os próximos passos da evolução do Marketing Digital?

Contamos com a sua participação!

 

Saiba mais sobre os nossos serviços de Consultoria em Marketing Digital

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