Todos nos lembramos dos nossos tijolos da clássica marca nokia, quando o snake era o nosso vício, bater os recordes dos amigos era uma meta e a câmara de 2 megapixels com zoom era o suprassumo da batata. Lembro-me também do sacrifício que era sacar músicas para o mp3 e dos vírus que podias apanhar se não tivesses atento e de bater no computador na esperança de que ele milagrosamente virasse fórmula 1 a carregar a internet explorer 95. Pois é, os tempos mudaram e as exigências acompanharam. E quem é que se tornou o companheiro perfeito desta evolução? O marketing digital e a publicidade, claro.
Quem diria que os problemas de stress de hoje em dia, em vez de ser a velocidade e capacidade dos nossos computadores que tantos anos de vida nos tiraram, começaram a ser o facto de não conseguirmos ouvir três músicas no Youtube, sem ouvir primeiro seis anúncios que muitas vezes conseguem estragar o mood de uma pessoa, ou que já não dá para falar com os nossos amigos acerca de um produto, que o mesmo produto acaba por aparecer com um desconto de 25% nas redes sociais passado 30 minutos.
Bem, mas afinal de contas quem é o responsável por isto?
A internet, veio a revolucionar o nosso Mundo em todos os aspetos, mas especialmente no marketing que, ao longo do tempo, teve de ser adaptado para marketing digital. Esta “nova” vertente do marketing conta já com quase 30 anos e parece não encontrar barreiras no seu crescimento. Começaram a surgir as estratégias que hoje vivemos todos os dias:
– O email, em 1994, foi enviado a primeira mensagem automatizada em grande escala. Rapidamente se percebeu o impacto que o email marketing pode ter, de forma a criar uma relação mais próxima com os clientes, aumentar a notoriedade da marca e discretamente potenciar uma venda, através de newsletters, promoções, confirmações de compra e muito mais.
Atualmente, qual é a empresa que não usa esta estratégia de marketing? Qual é o site que não incentiva uma subscrição?
– Os motores de pesquisa, o boom da internet na década 90 deu origem aos primeiros motores de pesquisa: o Yahoo em 1995 e o Google em 1997 e rapidamente se apercebeu que havia uma necessidade de posicionar os sites em primeiro lugar no motor de pesquisa consoante a relevância do site, o tão conhecido SEO.
Hoje em dia o SEO, já está bastante desenvolvido, complexo e, vamos ser sinceros divertido. Este, conta com inúmeras ferramentas e vertentes que permitem gerar mais tráfego, quantificar, qualificar e otimizar este tráfego, conhecer os pontos fortes e fracos do nosso site e da concorrência e, claro, ajuda a desenvolver estratégias relativas ao funil de compras e muito mais.
– As Redes Sociais, foram para mim as grandes responsáveis pelo, cada vez maior, impacto do Marketing Digital. O sucesso destas Redes fez com que o impossível, fosse possível – ser amigo de uma marca, um amigo chegado? Isto é o sonho de qualquer marca e cliente fidelizado. A publicidade evoluiu tanto nestes últimos tempos que já é possível definir exatamente o público que pretendemos, quantas pessoas queremos alcançar com o nosso anúncio, ter uma estimativa de quantas interações vamos ter, saber quantas pessoas compraram no nosso site a partir do anúncio, quantas pessoas estão interessadas nos nossos produtos e serviços, quem já comprou e, acreditem muito mais. Assustador, não é? Mas ao mesmo tempo impressionante!
– Os Smartphones, tornaram todos estes processos mais fáceis. Estes foram os principais responsáveis pela criação do web design, de forma a criar sites e funcionalidades para todo o tipo de ecrãs. Foram também responsáveis pela criação das tão conhecidas Apps que tanto ocupam espaço do nosso telemóvel (uma coisa stressante que também já está a cair em desuso, a falta de memória dos telemóveis). Confesso que houve uma altura em que instalava aplicações, apenas porque… posso.
Estas apps, tornaram-se quase indispensáveis para certas marcas, pois é a maneira mais fácil de estar permanentemente em contato com os clientes e não só, tudo se torna mais fácil e há distância de um simples clique, ou neste caso um toque em todo lado a qualquer hora.
Clique, olha o novo post da BYD. Clique, ui demasiado extenso. Clique, next.
Sim, é verdade que me entusiasmei, mas como não…?
Então e os pop ups? Então e os vídeos? O Youtube? Os link clicks? Eu sei, eu sei a conversa não fica por aqui…
O que achou deste artigo? Dê-nos o seu feedback e conte connosco para o ajudar a definir o seu Investimento em Marketing Digital.